quarta-feira, 28 de abril de 2010

A intrevista à psicologa

O nosso grupo de área de projecto, decidiu entrevistar a psicóloga da escola com o intuito de um esclarecimento profissional sobre dúvidas gerais que ainda permaneciam.
Começamos por esclarecer os sintomas da doença, como por exemplo alucinações (no qual pensam muitas vezes que as pessoas querem-lhes fazer mal, que as querem envenenar, etc.), isolamento e geralmente não são perigosas para os outros mas para si próprias.
Não há uma relação hereditária com a hemofilia no sentido de ser obrigatórios pais doentes ter filhos doentes, contudo há uma componente genética na medida em que quando a doença surge há influência hereditária (há presença de genes familiares).
A esquizofrenia não tem qualquer relação com a influência social, como por exemplo a depressão ou o stress.
A psicologia contou-nos que apesar de nunca ter trabalhado com esquizofrénicos, (ate porque tem acompanhamento de um medico psiquiatra, mas já viu doentes e já esteve em contacto com eles), salientando que durante o tratamento o paciente deixou de tomar a medicação pode estragar todo o processo conseguido.
Por fim, chamou-nos a atenção, para o caso de termos um amigo, ou um familiar, com esta doença devemos insistir para que procure ajuda médica e por consequência pode ter uma vida praticamente normal – A esquizofrenia não tem cura mas pode ser devidamente controlada.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Esquizofrenia Residual

Este subtipo é diagnosticado quando o paciente não apresenta sintomas mais proeminentes. Nestes casos, os sintomas de esquizofrenia geralmente têm diminuído em termos de gravidade. Alucinações, delírios ou comportamentos considerados anormais podem ainda estar presentes, mas as suas manifestações são consideravelmente reduzidas em comparação com a doença em geral.

Diferentes tipos de deficiência afectam a vida de cada paciente, em graus variados. Algumas pessoas requerem cuidados privativos de liberdade em instituições, enquanto outros têm um emprego remunerado e pode manter uma vida familiar activa. No entanto, a maioria dos pacientes não escolhem essa opção.

Os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afectivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento.


Esquizofrenia Indeferenciada

O subtipo indiferenciado é diagnosticado quando as pessoas têm sintomas de esquizofrenia que não estão suficientemente formados ou específico o suficiente para permitir a classificação da doença em um dos outros subtipos.

Os sintomas podem variar em diferentes pontos no tempo, resultando assim a incerteza quanto à classificação do subtipo correto.
Outras pessoas apresentam sintomas que são notavelmente estáveis ao longo do tempo, mas ainda não podem ser classificadas num subtipo.


Como é feito o diagnóstico?

Esquizofrenia indiferenciada tem um diagnóstico difícil de fazer com alguma confiança, pois depende do estabelecimento de desenvolvimento progressivo das características dos sintomas "negativos" da esquizofrenia sem nenhum histórico de alucinações, delírios ou outras manifestações de um episódio psicótico anterior ou com mudanças significativas no comportamento pessoal.

Esquizofrenia Catatónica

Esquizofrenia Catatónica, é um dos vários tipos de esquizofrenia, uma doença mental crónica em que na realidade é interpretada de forma anormal. Esquizofrenia catatónica inclui extremos de comportamento. Um extremo da esquizofrenia catatónica é você ser incapaz de falar, mover ou responder. Outro Extremo, é você ter movimentos de excitação ou de hiperactividade e/ou você poder, involuntariamente, imitar sons ou movimentos das outras pessoas.

Esquizofrenia catatónica é rara hoje em dia por causa do melhoramento do tratamento da esquizofrenia . Na verdade, estar em estado catatonico é mais provável de ocorrer com algumas outras doenças mentais. Com um tratamento eficaz,este subtipo da esquizofrenia pode ser controlar os sintomas da esquizofrenia catatónica e ajudar assim o doente a levar uma vida mais feliz e saudável.



Esquizofrenia Desorganizada

A esquizofrenia desorganizada é um subtipo de esquizofrenia em que os sintomas afectivos e as alterações do pensamento são predominantes.
O tratamento deste tipo de esquizofrenia é o mais complicado.
Neste tipo de esquizofrenia, problemas de concentração, pouca coerência no pensamento, pouco raciocínio e um discurso infantil, são muito comuns.
A causa desta doença é desconhecida e o início deste tipo de esquizofrenia ocorre geralmente na adolescência.



Esquizofrenia Paranóide

A paranóide é um subtipo da esquizofrenia que é mais facilmente reconhecida e identificada na doença. O quadro clínico é dominado por um delírio paranóide relativamente bem organizado. Os doentes com este tipo de caso são geralmente desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.


Sobre a doença:


A esquizofrenia paranóide é um subtipo de esquizofrenia que é vista como uma perda significativa do contacto com a realidade, a partir de um relaxamento das formas usuais de relaxamento das ideias, tendo um aspecto muito similar com a paranóia. Esta doença demonstra-se geralmente pela mania das grandezas associadas a delírios persecutórios. Os pacientes com esta doença costumam ver, ouvir e até mesmo sentir sensações que na realidade (ou seja no mundo exterior) não existem. Tais sensações são denominadas ‘’Alucinações’’.
Dependendo do grau (intensidade) que esta doença se manifesta, nada impede, de um modo geral, que o esquizofrénico seja uma pessoa inteligente, criativa e produtiva.
De qualquer forma, os esquizofrénicos sofrem, geralmente, demasiado, no sentido que não sabem distinguir as suas fantasias, manias e ficções da realidade que os rodeia. Estes, tendem para criar mundos fantasiosos que funcionam como uma barreira em relação à realidade, funcionando então como uma barreira ao convívio social. É provável que os esquizofrénicos ajam desta maneira, uma vez que eles não gostam que duvidem deles ou que os contrariem de maneira lógica as suas ideias absurdas que geralmente constroem.
As primeiras manifestações da esquizofrenia paranóide, geralmente, costumam aparecer entre os 16 aos 34 anos. É uma doença que não tem cura, mas que pode (obviamente dependendo do grau), ser controlada através de medicamentos e acompanhamento psicoterapêutico, permitindo ao indivíduo ter uma vida perfeitamente normal. Ataques mais graves, entre graus mais severos, podem existir internamentos.

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Causas da Doença:


A esquizofrenia paranóide é um dos piores tipos de esquizofrenia, que é caracterizada por ser uma desordem mental causadora de intensas distorções no modo de pensar. O indivíduo portador da doença ouve e vê, de facto, coisas que não existem.
Os factores que causam precisamente a esquizofrenia paranóide ainda são muito obscuros, apesar de já se saber que o desequilíbrio na captação e receptação de uma combinação de importantes neurotransmissores cerebrais constitui a causa fundamental da doença. No entanto, detalhes mais precisos sobre esta doença e as suas causas ainda são um grande mistério a ser desvendado.
A Hereditariedade possui um papel significativo uma vez que é mais provável um indivíduo ser esquizofrénico se apresentar algum caso de esquizofrenia na família.
O álcool e as drogas não causam esquizofrenia, pois a esquizofrenia é uma doença de origem genética, ou seja o indivíduo, praticamente, nasce com ela. Contudo o álcool ou o stress podem agravar o estado da esquizofrenia paranóide.


Principais Sintomas:

• Confusão Mental
• Incapacidade de tomar as suas próprias decisões
• Alucinações
• Nervosismo
• Alteração dos hábitos alimentares e de sono
• Apresentar comportamentos estranhos
• Isolamento perante a sociedade (bem como a família, amigos,..)
• Raiva e Agressividade
• Indiferença pelas opiniões dos outros
• Tendência para discutir
• Forte Convicção de superioridade em relação aos demais

Tratamento psicofarmacológico:


Sem medicação e acompanhamento psicoterapêutico, a maior parte dos esquizofrênicos paranóides tornam-se incapazes de ‘’operar’’ no mundo real. Sem medicação e orientação de um profissional, estes poderão desenvolver severas alucinações e desilusões, podendo, facilmente, tornarem se perigosas, tanto para eles mesmos como para as pessoas que o rodeiam.


Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença do cérebro que atinge uma em cada 100 pessoas, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade., independentemente da sua raça e cultura, constituindo um tremendo custo para a sociedade.

Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão a ler e controlar os seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema. Pessoas com esquizofrenia podem falar coisas que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Uma vez que muitas pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade de manter um emprego ou cuidar de sim mesmas, a carga em sua família pode ser significativa.



Os sintomas da esquizofrenia encaixam se em três categorias gerais:

• Sintomas positivos: são pensamentos e percepções diferentes como alucinações, delírios e desordens no pensamento e movimento.
• Sintomas negativos: representam a perda ou diminuição na capacidade de iniciar planos, falar, expressar emoções ou encontrar prazer na vida quotidiana.
• Sintomas cognitivos: são problemas com atenção, certos tipos de memória e funções de execução que permite nos planejar e organizar

Causas:


Teoria genética:


A teoria genética admite que vários genes podem estar envolvidos, contribuindo juntamente com os factores ambientais, para o surgir a doença. Sabe-se também, que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doença na família. Contudo, mesmo na ausência no histórico familiar, a doença ainda pode ocorrer. Sabe-se ainda que cerca de 81% dos doentes com esquizofrenia não têm qualquer familiar em primeiro grau atingido pela doença e cerca de 91% não têm nenhum familiar afectado.

Teoria neuro-biológica



As teorias neuro-biológicas defendem que a esquizofrenia é essencialmente causada por alterações bioquímicas e estruturais do cérebro.



Apesar de existirem muitas hipóteses e Teorias para a explicação da origem da esquizofrenia, nenhuma delas individualmente consegue dar uma resposta satisfatória às muitas dúvidas que existem em torno das causas da doença.